Cortando currículos que exageram
Por Riia O'Donnell Os recrutadores tendem a ser um bando cético. Quanto maior tempo você está no campo, o mais você se dá conta que há um pouco de exagero em todo currículo que você lê, uma dica de invenção em toda entrevista, e o pecado da omissão em toda lista de referências que você recebe. E por que não deveria ter? Quando os candidatos estão competindo por um emprego, eles colocam o seu melhor à frente – focando no bom, minimizando o ruim, e vendendo-se à você e à sua companhia: isso é esperado. Se um candidato passasse pela sua porta com uma lista de lavanderia de coisas pelo que eles foram disciplinados, elogiados ou despedidos, nós nunca contrataríamos ninguém.O truque para ser um ótimo recrutador não é apenas separar fatos da ficção, é pescar os fatos que se aplicam às suas necessidades para contratar.Alguém foi despedido por ter sido impaciente com um cliente? Não é um enorme problema para um contador profissional que passa o dia com livro-razão. Porém aquele candidato a contador despedido por falsificar os livros: enorme problema. O fato é que todos nós temos histórico de empregos – nós trabalhamos de modo insuficiente com ou para alguém que apenas apertou nossos botões, falhamos em uma posição que não era apropriada ás nossas habilidades ou qualificações, ou simplesmente nos queimamos (e isso apareceu). Quando contratando, alguma dessas bagagens pode nos abater, enquanto outras questões devem ser deixadas de lado. Um bom recrutador encontra as habilidades e qualidades que são aplicáveis e capitaliza sobre elas.